Os benefícios para a saúde promovidos pela prática da dança foram objetos de diversos estudos científicos. Fazer atividade física é bom, mas fazer dança ou ballet, é melhor ainda. Conheça 9 motivos para começar, ou recomeçar, a usar as sapatilhas.
Memória
Não é tão simples para o cérebro memorizar tantos nomes (99% em francês) e ainda por cima associá-los aos movimentos de pernas, braços e cabeça. O ballet clássico é uma verdadeira ginástica mental. Além disso, atividades de lazer, reduzem o risco de ter doenças mentais. E o ballet é lazer!
Bem-estar
Ballet é lazer. Dançar é uma experiência gratificante para o corpo muito mais do que fazer o 1, 2, 3 repetitivo das academias de ginástica. Ainda que muita gente goste de ginástica, ou qualquer outra atividade física, e apesar da endorfina, o hormônio do bem-estar ser liberado em qualquer esporte, nada se compara à dança: um misto de arte e esporte impossível de ser encontrado em qualquer outra atividade. Dançar não é apenas saber fazer piruetas, é saber se expressar através dos movimentos, uma música, um ritmo sonoro, um personagem, uma história...
Condicionamento físico de aço
Quando alguém fala em atividade física completa o que lhe vem em mente? Natação? Pois é, mas um estudo revelou que os bailarinos têm um condicionamento físico melhor do que o de nadadores olímpicos.
Simples assim: o ballet trabalha TODOS os músculos do corpo, inclusive os músculos internos muito difíceis de serem trabalhados com o 1, 2, 3 da ginástica ou da musculação. E o melhor: a dança, em geral, trabalha os músculos juntos, sem que a pessoa faça braço, perna, glúteo e assim por diante.
Dor nas costas
Palavra inexistente no vocabulário dos bailarinos. Dores nas costas é muito raro pois o ballet clássico trabalha muito os músculos que sustentam a coluna vertebral. E voltando à comparação com a natação, se você reparar bem, os bailarinos têm asas como os nadadores, pois aquele músculo lateral logo abaixo das axilas, servem para sustentar o corpo em equilíbrio.
Equilíbrio e autoconhecimento
A yoga que perdoe os bailarinos, mas em matéria de equilíbrio e autoconhecimento acho que o ballet ganha da yoga. Para equilibra-se precisa se conhecer e para se conhecer precisa se concentrar. Equilibrar-se sobre uma ponta não é para qualquer um. Mas devagar, o ballet clássico começa com o pé inteiro no chão, para depois passar pela meia ponta e por último para a ponta. São anos de autoconhecimento para chegar ao equilíbrio.
Trabalho em grupo e individual
Muita gente acha que esporte de grupo desenvolve o espírito de equipe etc etc, mas o ballet trabalha nos dois campos. O bailarino aprende tanto a dançar em equipe, quanto a dançar sozinho e, do ponto de vista do desenvolvimento psicológico para enfrentar as duas situações, não há duvidas de que o ballet leva vantagens sobre muitos esportes.
Emagrecimento e autoestima
Bailarino clássico gordo é difícil de encontrar mas não há nada que impeça os mais cheinhos de dançarem. Ao contrário, como atividade, às vezes, aeróbica, a dança, em geral, ajuda a perder peso, e reduz os riscos de obesidade. Além disso, um estudo comprova que a dança ajuda pacientes obesos a adquirirem uma maior autoestima e consciência do corpo.
Coordenação motora
No ballet clássico, a coordenação motora requerida é enorme. Mas também em todas as outras danças, tal habilidade é necessária. Tanto que um estudo comprovou os benefícios do Tango e da dança de salão para incrementar os movimentos de pacientes com Parkinson.
Depressão
Quem dança os males espanta. A dança é uma excelente ajuda para quem sofre de depressão, seja pela produção de endorfina, seja pelo trabalho em grupo que ela proporciona.
De acordo com um estudo publicado no International Journal of Neroscience, a dança ajuda também a regular a serotonina e a dopamina, neurotransmissores-chaves para evitar a depressão.